É importante que a mamografia seja realizada com bons equipamentos, bem conservados e calibrados e, se possível, de tecnologia avançada.
Durante anos, a mamografia foi vista como um exame assustador e muito doloroso, que “esmaga” as mamas, mas com o desenvolvimento da mamografia digital, a compressão tornou-se suave e bem menos desconfortável.
Devem ser realizadas, no mínimo, duas imagens de cada mama, envolvendo todo o tecido da mama parte das axilas. Imagens complementares podem ser necessárias.
O resultado da mamografia deve seguir uma classificação mundialmente difundida, sugerida pelo Colégio Americano de Radiologia, chamada de BI-RADS (Breast Imaging Report and Data System). Essa classificação vai da categoria 0 a 6 e define o grau de suspeição:
- categoria 0 – inconclusivo – é necessário algum tipo de estudo complementar
- categoria 1 – exame normal
- categoria 2 – alterações benignas, sem suspeita de câncer de mama
- categoria 3 – alterações de mama provavelmente benignas – de 2 a 4% de probabilidade câncer de mama
- categoria 4 – alterações suspeitas, que vão de 4 a 96% de probabilidade de câncer de mama
- categoria 5 – alterações altamente suspeitas – mais de 95% de probabilidade de câncer de mama.
Novas tecnologias, como a mamografia 3D e a mamografia com contraste, estão elevando significativamente a sensibilidade da mamografia na detecção precoce do câncer de mama, a principal arma para a cura.